domingo, 2 de novembro de 2014

Sexo frágil? Ou exigente? Ou seletivo?



Hoje (02-11-2014) 
fiz uma definitiva constatação.


Há muito me faço questionamentos de como pode uma pessoa permanecer só (24 anos aproximadamente) por tanto tempo. 
Por muitas respondi a mim mesma que o problema era "Exatamente Eu" e não os outros.

Passei anos a pensar que fosse por priorizar no outro status social, educação em âmbito geral (conversa, vestimenta, comportamento em público; ou quem sabe um possível trauma, etc).

A primeira descoberta foi que o tal "designado por Deus" não exista ou ainda esteja sendo moldado para nos adequarmos um ao outro.

Por que? 
Bom, descobri que não sou o tipo de mulher que nasceu pra "criar homem", bajular, implorar uma simples ajuda.

Estas últimas semanas tenho tirado os tempos que me sobram para colocar meu quintal em ordem, assim como o andar superior da minha casa, que ainda está com resto de obra inacabada.

Pensem bem sobre minha pessoa:


  • Feia não sou (dou um caldo), 
  • Independente financeiramente (procuro administrar bem meu orçamento),
  • Consigo construir (mesmo não ganhando rios de dinheiro),
  • Não ando a pé (mesmo que seja um "quiném" eu tô montada, 
  • Decidida (não sou de lenga lenga), 
  • Objetiva (não sou gato pra ficar em cima do muro), 
  • Procuro ser uma boa profissional,
  • Não sou egoísta (procuro ajudar aos que precisam, principalmente profissionalmente sempre que posso),
  • Há muito aprendi a não cultivar mágoas,
  • Tento a cada dia ser um Ser humano melhor e seguir dentro do que me proporciona paz, tranquilidade, harmonia (principalmente no que tange a palavra Deus),
  • Três (3) hérnias de disco na lombar,
  • Tendinite nos punhos, dedos ...,
  • Artrite,
  • Bursite no ombro direito,
  • Faço tratamento antidepressivo de ansiedade,
  • Dou aula pela manhã e à tarde (folgando apenas quinta à tarde e sexta pela manhã),
  • Na quinta à tarde faxino minha casa,  cuido de quintal,
  • Na sexta pela manhã cuido da aparência pessoal (salão) 
  • Todos os dias cuido da gata em sua caixa de areia, comida a atenção, lavo, passo, cozinho,
  • Nos dias de sábado gosto de cuidar de gavetas, e ainda arrumo tempo para um artesanato ou outro.
  • Domingo, sou adepta de ficar em casa.



A segunda e mais importante constatação foi que para conviver comigo é preciso ser forte à minha altura (não forte de corpo), mas de atitude, ação, decisão, não fazer corpo mole, que pegue no pesado comigo ou pague por sua parte. Afinal com todas as minhas limitações não faço corpo mole, e quando me virem fazendo é porque de fato estou mais pra lá do que pra cá! 
Odeio precisar de ajuda, após fazer tudo que esteve ao meu alcance fazer sozinha, e ter uma ajuda rancorosa, cheia de má vontade e reclamações (sem ao menos perguntar: - Precisa de mais alguma coisa cachorra?).

Borboleta