terça-feira, 18 de agosto de 2009

NAMORE UM BARRIGUDINHO

NAMORE UM BARRIGUDINHO (palavras de uma psicóloga experiente)
Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.
Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim.
Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar um a barriguinha de chopp. Se não, não presta. Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê.
Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo. Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.
E você não será informada sobre quantas calorias te m no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.
Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
Outra coisa fundamental: Homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!
Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.
Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo. Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.
CARLA MOURA PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ser Homem é…

“Ouvir um NÃO, virar conformado para o lado e dormir, apesar da vontade de quebrar todo o quarto.”


Quando uma mulher diz…

na verdade ela quer dizer…

1 – “Certo”: palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas e você precisa se calar;
2 – “5 minutos”: Se ela está se arrumando significa meia hora. “5 minutos” só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas;
3 – “Nada”: Esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam em “Nada” normalmente terminam em “Certo”;
4 – “Você que sabe”: É um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando, e nessa hora você tem que saber o que ela quer…e não diga que também não sabe!;
5 – “Suspiro ALTO”: Não é realmente uma palavra, é uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um idiota e que ela está imaginando porque ela está perdendo tempo parada ali discutindo com você sobre “Nada”;
6 – “Tudo bem”: Uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. “Tudo bem” significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar por sua mancada;
7 – “Obrigada”: Uma mulher está agradecendo, não questione, nem desmaie. Apenas diga “por nada”. (Uma colocação pessoal: é verdade, a menos que ela diga “MUITO obrigada” – isso é PURO SARCASMO e ela não está agradecendo por coisa nenhuma. Nesse caso, NÃO diga “por nada”. Isso apenas provocará o “Esquece”);
8 – “Esquece”: É uma mulher dizendo “FODA-SE!!”;
9 – “Deixa pra lá, EU resolvo”: Outra expressão perigosa, significando que uma mulher disse várias vezes para um homem fazer algo, mas agora está fazendo ela mesma. Isso resultará no homem perguntando “o que aconteceu?”. Para a resposta da mulher, consulte o item 3;
10 – “Precisamos conversar!”: Fudeu!!, você está a 30 segundos de levar um pé na bunda;
11 – “Sabe, eu estive pensando…” : Esta expressão até parece inofensiva, mas usualmente precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse…
O PIOR, É QUE É TUDO VERDADE!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Arnaldo Jabour

O QUE AS MULHERES SERÃO PARA AS GERAÇÕES FUTURAS?


Acabo de voltar do carnaval na praia, onde fiz uma triste constatação: tá dominado, tá tudo dominado!!! Só dá funk! O "neo forró" tenta uma reação, mas suas letras não são cafajestes e não trazem a "alegria compulsória" que o brasileiro tanto gosta. Aí não dá, né, pô?! Como é que o cara quer fazer sucesso sem tratar mulher como lixo?! Esses forrozeiros, vou te contar... O "Tigrão", aliás, deu uma elucidativa entrevista pra revista VIP de março. Eu digo elucidativa, pois ele dissipa a névoa de ignorância (por parte do público) que encobria alguns aspectos do "movimento". Vejamos: em determinado trecho da entrevista, "Tigrão" diz: "....As pessoas gostam desse erotismo. Mas, se você analisar, as letras nem são tão pesadas.. Elas têm duplo sentido, até porque o público infantil ouve funk". Muitas coisas interessantes nessas sentenças! Então vamos por partes: "...se você analisar, as letras nem são tão pesadas".
Eu analisei e ele está certo. Quem, em sã consciência, poderia achar pesada a letra do funk "Máquina de Sexo", que diz:

"Máquina de sexo, eu transo igual a um animal
A Chatuba de Mesquita do bonde do sexo anal /
Chatuba come cu e depois come xereca
Ranca cabaço, é o bonde dos careca"?
Nota-se a leveza de termos como "sexo anal", "cu", "xereca" (!) e "cabaço". "Elas têm duplo sentido...".

Procurei demais e não achei o duplo sentido no funk "Barraco III":
"Me chama de cachorra, que eu faço au-au /
Me chama de gatinha, que eu faço miau /
Goza na cara, goza na boca /
Goza onde quiser".

Ah, agora entendi! "Goza na cara" é porque o cara ficava tirando sarro da menina pelas costas. Aí ela diz "Goza na cara!". Que coisa... "...até porque o público infantil ouve funk". Eis uma verdade e a preocupação do "Tigrão" se justifica. Foi pensando nas crianças que o garoto Jonathan, de 7 anos (ele mal tem coordenação motora para reproduzir a coreografia) foi incentivado a gravar o funk "Jonathan II", de edificante letra:
"De segunda a sexta, esporro na escola
/ Sábado e domingo, eu solto pipa e jogo bola
/ Mas eu já estou crescendo com muita emoção
/ E eu já vou pegar um filé com popozão".
7 anos!!! 7 anos!!! Pô, foi mal...
A culpa é minha, gente grande, feia e besta, que não entendo. Então, vamos lá, repetir o discurso de dez em cada dez apresentadores d e programas femininos e de auditório: todo mundo junto, um, dois, três e já: "A malícia está na cabeça do adulto, a criança só quer se divertir. Onde já se viu, se preocupar com uma coisa dessas. Das crianças que passam fome na rua ninguém fala nada...". Aplausos entusiasmados e urros de apoio, por parte do auditório. É bom que se diga que as crianças que passam fome nas ruas são um sério problema social, cuja resolução deve ser uma das prioridades máximas de qualquer governo (detalhe sem importância: os funks da moda não passam nem perto dessa questão.. Mas, beleza, vamos lá...). Só que é um problema do governo, a gente não tem nada com isso, não é mesmo? Ao invés disso, vamos dar risada e incentivar o moleque de 7 anos (7 anos!!!) a "pegar um filé com popozão". Afinal, nunca é cedo demais pra mostrar pro papai que se é um garanhão, que não deixa passar nenhuma cachorra. Isso é que é uma infância saudável! E pens ar que eu perdi tanto tempo assistindo "Bambalalão", "Sítio do Pica-Pau Amarelo" e ouvindo aqueles discos da "Turma do Balão Mágico". Ao invés disso podia estar por aí, transando umas cachorras... Enquanto a gente dá risada, a molecada vai crescendo com a certeza de que mulher não passa de uma bunda e um par de peitos siliconados, que gosta de ser chamada de cachorra e que acha que só um tapinha não dói. Se "só um tapinha não dói", o primeiro deveria ser dado no popozão dos tigrinhos e cachorrinhas que curtem essas coisas. Depois a gente não entende o motivo do aumento dos índices de violência contra a mulher e porque ela é tão desrespeitada na sociedade. Será que não é óbvio? Você, cadela... quero dizer, mulher que está lendo isso, levante-se e lute! Não seja uma cachorra! Um tapinha dói, sim! Exija respeito antes que nós, homens, acreditemos que é isso mesmo que vocês querem. Deponham as Xuxas, Carlas Perez , Feiticeiras, Tiazinhas, Enfermeiras, Internéticas, Vampiras, Fernandas Abreu e Vanessinhas Pikachu de seus reinados de miséria intelectual! Conto com vocês!!! E lembrem-se sempre da cada vez mais pertinente frase de Oscar Wilde: "Todo crime é vulgar, assim como toda vulgaridade é criminosa."